Reologia Interfacial

Reologia Interfacial

Quando as camadas interfaciais são deformadas, forças atuam contra essa deformação. Existem principalmente duas formas de deformação, sendo elas por cisalhamento, que altera a forma da interface em área constante e a deformação dilatacional, que mantém a forma constante, mas altera a área da superfície. A possibilidade de expandir e comprimir uma camada interfacial é uma peculiaridade diferente da reologia, onde, em uma primeira abordagem, é assumida a incompressibilidade dos líquidos. Os tensiômetros de análise de perfil e de pressão capilar também são adequados para medir a reologia dilatacional por meio de perturbações de área. A nossa representada Sinterface desenvolveu para esse fim, o equipamento PAT1, que permite oscilações de baixa frequência até um máximo de 0,2Hz, para aplicação de frequências maiores de oscilação, os seus engenheiros desenvolveram o analisador de pressão capilar oscilante e pressão capilar ODBA, que permite estudos da viscoelasticidade dilatacional em frequências que variam de 1 – 100Hz. Esses acessórios permitem a realização de análises para medições de tensões interfaciais entre um líquido e um fluído, onde a densidade dos fluídos tem influência ou também para experimentos de oscilação de gota / bolha, onde apenas as alterações de pressão devem ser medidas.  Além da reologia dilatacional, a Sinterface possui o reômetro de cisalhamento interfacial ISR que realiza a reologia de cisalhamento de camadas interfaciais. Devido ao princípio aplicado de um pêndulo de fio de torção, ser muito sensível e poder sondar a formação de estruturas em interfaces com viscoelasticidades de cisalhamento muito baixas.